Podemos aplicar a Ergonomia em diversas etapas do processo produtivo, especialmente:

 

Projeto (concepção)

 

• Identificação de riscos, dificuldades ou problemas de usabilidade e produtividade em projetos de novas instalações, ambientes, postos de trabalho, máquinas e equipamentos;

• Diretrizes para projeto / redefinição de layout visando otimizar o funcionamento de uma área de trabalho detalhando fluxogramas, deslocamentos, equipamentos / sistemas mais utilizados, exigências das tarefas, etc;

• Verificação de conformidade do projeto com requisitos legais e normativos de Ergonomia.

 

Planejamento

 

• Modelagem e otimização de processos e/ou métodos de trabalho;

• Desenvolvimento e aplicação de métodos de identificação precoce e gerenciamento de riscos ergonômicos;

• Estudo de impacto de mudanças organizacionais na operação, identificando limitações e necessidade de investimento em novas tecnologias, recursos ou competências;

• Estudo de impacto e estabelecimento de diretrizes para introdução de novas tecnologias (equipamentos, ferramentas e softwares).

 

Aquisições

 

• Estabelecimento de requisitos para aquisição de equipamentos, mobiliário, acessórios, ferramentas e materiais de forma que sejam compatíveis com as atividades realizadas e com as características dos trabalhadores.

 

Contratações

 

• Estudo para definição da quantidade ideal de trabalhadores em cada função;

• Estabelecimento de requisitos mínimos para contratação de profissionais baseados nas exigências reais do trabalho;

• Elaboração de descrição de cargos baseada no trabalho real.

 

Produção

• Solução de problemas de saúde, segurança, qualidade e produtividade, tais como:

  • Afastamentos por acidentes ou doenças;

  • Qualidade insatisfatória de produtos ou serviços;

  • Queda súbita dos indicadores de desempenho;

  • Problemas complexos de produção;

  • Absenteísmo;

  • Rotatividade;

  • Custos elevados com seguros, planos de saúde e assistência médica;

  • Queixas por parte dos trabalhadores ou sindicatos;

  • Processo de indenização pelo dano;

  • Ocorrência de acidentes graves ou frequentes;

  • Trabalho fisicamente pesado ou repetitivo;

  • Posturas rígidas durante toda a jornada;

  • Pressão de tempo ou metas muito rígidas;

  • Trabalho que exija precisão, concentração ou controle.

• Identificação, mapeamento e hierarquização dos riscos ergonômicos por processo, setor ou função;

• Laudos técnicos de nexo entre atividade laboral e agravo à saúde, especialmente LER/DORT;

• Estruturação e gerenciamento de Programa de Ergonomia – PROERGO;

• Treinamento e formação de multiplicadores;

• Programas de qualidade de vida com foco nos aspectos comportamentais e na organização do trabalho;

• Verificação de conformidade com requisitos legais e normativos: NR 17 e seus anexos 1 e 2, padrões internacionais (ISO) e normas técnicas de Ergonomia.